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Carrefour Brasil – A Vanguarda do E-commerce de Alimentos com IA e ChatGPT

O Carrefour(https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/carrefour/), líder do varejo brasileiro, está pronto para navegar no crescente manto da [inteligência artificial (IA)](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/inteligencia-artificial/) e [ChatGPT](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/chatgpt). Este último, um robô de conversação desenvolvido pela startup americana [OpenAI](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/openai/), foi lançado em novembro do último ano. Nos próximos meses, o grupo francês planeja implementar uma série de inovações tecnológicas de última geração nas suas operações, visando automatização, maior eficiência e redução de custos.

A Onda do ChatGPT no Atendimento ao Cliente

O ChatGPT é um exemplo daquilo que está por vir. Este será integrado ao atendimento digital ao cliente do Carrefour, trazendo a ‘inteligência’ da ferramenta OpenAI e, como resultado, suas competências de diálogo. O objetivo é proporcionar um atendimento mais natural, menos ‘robótico’ e mais personalizado para cada cliente.

A união com o ChatGPT pode não apenas oferecer um atendimento mais ajustado, mas também permitir que o robô auxilie na montagem do carrinho de compras virtual do cliente a partir de uma lista de compras ou receitas. Na França, a sede do Carrefour anunciou uma iniciativa similar em junho(https://www.estadao.com.br/economia/carrefour-integra-chatgpt-compras-online-franca/), o que levou as ações da empresa a um aumento de 1,3% na Bolsa de Paris.

Algoritmos Internos para Análises em Tempo Real

Além disso, o Carrefour no Brasil pretende utilizar algoritmos internos para realizar análises em tempo real das filas nos caixas dos supermercados da marca. Isto permitirá que os gerentes alocem mais ou menos pessoas nos balcões de atendimento, dependendo da demanda dos clientes – ou seja, menos tempo em filas. Outras aplicações em desenvolvimento incluem algoritmos próprios para a redução do desperdício de alimentos perecíveis e a gestão de estoque.

> ‘Queremos ser líderes no e-commerce alimentar do Brasil, tanto no varejo quanto no atacado’, afirma Samuel James, diretor executivo digital do Grupo Carrefour no Brasil.

Estas tecnologias provêm do que é conhecido como ‘ deep learning ‘, ou aprendizado profundo, no qual redes neurais de algoritmos potencializam a ‘inteligência’ das máquinas com grandes volumes de dados. Na prática, este modelo torna-se a base de qualquer ferramenta movida a inteligência artificial – o novo Santo Graal da tecnologia.

A Liderança em E-commerce Alimentar

A área que o Carrefour almeja dominar ainda não tem um líder de mercado, mas a competição inclui diversos nomes com diferentes atuações.

Existem rivais de longa data, como o Pão de Açúcar(https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/pao-de-acucar-empresa/), que também aposta no e-commerce alimentar como alternativa às compras presenciais. Há ainda nomes internacionais, como [Amazon](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/amazon) e [Mercado Livre](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/mercado-livre/), mirando o mercado de ‘abastecimento’, com produtos não perecíveis. E, por fim, há startups como [iFood](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/ifood), [Rappi](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/rappi), [Shopper](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/shopper), [Justo](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/justo/) e [Daki](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/daki/), que levantaram centenas de milhares de dólares de investidores para crescer em meio aos gigantes tradicionais do setor com entregas rápidas.

Para Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), a aposta em inteligência artificial e deep learning são ‘ alavancas de competitividade’, já que podem se unir à capilarização das centenas de lojas Carrefour pelo Brasil – diferencial em relação aos rivais. No entanto, a companhia pode enfrentar desafios tradicionais do setor, como atendimento, experiência do usuário na plataforma e até qualidade dos produtos entregues.

Transformação Digital

Nos últimos anos, a transformação digital tornou-se a palavra-chave das grandes companhias, principalmente daquelas que nasceram na era do ‘papel e caneta’. O desafio principal dessas empresas é revirar o negócio e trazê-lo para o século 21, quando dados e informações de consumo são as principais alavancas de crescimento.

É essa a especialidade de James, cuja carreira se deu entre as empresas de tecnologia. Com passagem por Groupon(https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/groupon/), Helpling e [Uber](https://www.estadao.com.br/tudo-sobre/uber/), onde atuou na operação latino-americana entre 2017 e 2021 (ou seja, durante a acelerada expansão da companhia de mobilidade na região), o britânico está acostumado com o ritmo ‘tech’ de administração de empresas: muitas entregas, pouco tempo de espera e crescimento acelerado do negócio.

> ‘Qualquer transformação digital não morre no emprego de tecnologia, e sim na cultura da empresa. Precisa ser algo comprado por todos na companhia’, diz James. ‘O Carrefour é uma empresa que começou há 50 anos e ainda faz coisas no papel e caneta< Para informações adicionais, acesse o site

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