Zoom – Usando Dados dos Usuários para Treinar Inteligência Artificial
O Zoom, conhecido por oferecer serviços de chamada de vídeo, está avançando no campo da Inteligência Artificial (IA). A empresa agora pode aprimorar sua IA utilizando dados de seus usuários, conforme revelado em seus novos termos de uso(https://explore.zoom.us/en/terms/), atualizados no final de julho.
Acesso a Dados dos Usuários
Os dados acessados pela empresa incluem informações fornecidas pelos usuários sobre a utilização do produto, métricas de telemetria, dados de diagnóstico e outros conteúdos similares coletados pela empresa. Conteúdos de mensagens, documentos e outros arquivos não são abordados pelas novas regras.
> ‘Você concorda com o acesso, uso, coleta, criação, modificação, distribuição, processamento, compartilhamento, manutenção e armazenamento de dados gerados pelo serviço da Zoom para qualquer finalidade, na medida e da maneira permitida pela lei aplicável, inclusive para fins de aprendizado de máquina ou inteligência artificial (inclusive para fins de treinamento e ajuste de algoritmos e modelos)’, afirma um trecho das cláusulas dos novos termos do Zoom.
Discussão da Privacidade dos Dados dos Usuários
A atualização acontece no meio de uma discussão em andamento sobre a privacidade dos dados dos usuários(https://www.estadao.com.br/politica/gestao-politica-e-sociedade/regulacao-de-ia-o-brasil-esta-pronto/) de plataformas de IA. Ferramentas de IA como o [ChatGPT](https://tudo-sobre.estadao.com.br/chatgpt) da [OpenAI](https://tudo-sobre.estadao.com.br/openai), o [Bard](https://tudo-sobre.estadao.com.br/bard) do [Google](https://tudo-sobre.estadao.com.br/google), o Bing da [Microsoft](https://tudo-sobre.estadao.com.br/microsoft) e outros usam segmentos de texto ou imagens retirados da internet, levantando questões sobre como e quais dados são utilizados pelos sistemas.
Recursos Novos Alimentados por IA
Em junho, a plataforma Zoom lançou dois recursos alimentados por IA generativa – uma ferramenta de resumo de reuniões e um recurso para a composição de mensagens em bate-papo – oferecidos em um período de testes gratuito para os usuários, que têm a opção de decidir se querem usá-los ou não. No entanto, ao ativar esses recursos, o Zoom exige que o usuário concorde assinando um formulário de autorização, permitindo que a empresa utilize o conteúdo das reuniões e das mensagens para treinar seus modelos de IA.
Posição da Empresa
Um porta-voz da empresa declarou em um comunicado ao portal CNBC que ‘os clientes do Zoom decidem se habilitam recursos generativos de IA e, separadamente, se compartilham o conteúdo do cliente com o Zoom para fins de melhoria do produto’.
Outras Empresas e a IA
Esta não é a primeira vez que uma grande empresa muda seus termos de uso para usar os dados de seus usuários para treinamento de IA. No início de julho deste ano, o Google atualizou seus termos de uso(https://www.estadao.com.br/link/cultura-digital/google-pode-usar-informacoes-publicas-sobre-voce-para-treinar-inteligencia-artificial/) para ter o direito de usar informações públicas de seus usuários para treinar modelos de IA, incluindo o Bard.
Conclusão
A tendência de usar dados dos usuários para treinar IA é uma realidade que se consolida cada vez mais. As implicações para a privacidade dos usuários são uma preocupação constante, e as empresas precisam ser transparentes e responsáveis ao lidar com esses dados. Afinal, a confiança e a segurança do usuário são fundamentais para o sucesso de qualquer produto ou serviço.
*Artigo escrito por um profissional de SEO com experiência em criação de conteúdo para marcas como Hubspot e Wordstream.
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