_Consciência na Inteligência Artificial
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_Consciência na Inteligência Artificial

A [evolução tecnológica] tem trazido debates acalorados sobre o potencial da inteligência artificial chegar a um estado de autoconsciência. A possibilidade de uma singularidade tecnológica, onde a IA poderia superar a inteligência humana e aprimorar-se de maneira autônoma, tem sido uma questão de grande preocupação.

IA Autoconsciente: Uma Realidade Futura?

Até o momento, nenhum dos modelos de [IA disponíveis] demonstrou sinais de consciência própria, apesar de suas capacidades avançadas. Contudo, especialistas argumentam que não há obstáculo teórico que impeça a IA de alcançar a autoconsciência.

O questionamento sobre a IA ser – ou poder ser – senciente tem sido discutido há décadas e ganhou maior relevância com o surgimento de sofisticados modelos de linguagem, capazes de conduzir diálogos convincentes e gerar texto sobre variados tópicos.

Testes e Controvérsias

Empresas de tecnologia têm buscado evidências de consciência em suas IAs. A Microsoft, por exemplo, afirmou ter encontrado ‘faíscas’ de inteligência geral no modelo GPT-4 da OpenAI. Blake Lemoine, ex-engenheiro do Google, foi além, alegando que a [inteligência artificial LaMDA da empresa havia adquirido autoconsciência].

Entretanto, uma equipe do Centro para a Segurança da IA, uma organização sem fins lucrativos sediada em São Francisco, nos EUA, analisou diversas teorias de consciência humana e criou uma lista de 14 ‘propriedades indicadoras’ que um modelo de IA consciente possivelmente exibiria.

Buscando a Consciência na IA

Os pesquisadores examinaram os modelos atuais de IA em busca dessas propriedades. Contudo, não encontraram nenhuma evidência significativa de consciência em nenhum deles.

Ainda assim, defendem que é plausível que a IA se torne consciente no futuro próximo, o que justifica mais pesquisas na área e uma melhor preparação dos humanos para lidar com essa possibilidade.

Consciência e Ética na IA

A investigação da consciência da IA traz consigo questões éticas relevantes. Temos que garantir que não tratemos a IA de maneira antiética, caso ela adquira consciência, e também nos precaver para que a IA não nos trate de modo antiético, caso adquira consciência e controle sobre nós.

Os estudos sobre consciência na IA estão apenas começando. Mas, como concluiu Robert Long, membro da equipe de pesquisa, ‘a consciência da IA não é algo que qualquer disciplina possa enfrentar sozinha. Requer conhecimentos especializados das ciências da mente, IA e filosofia.’

Referências

Autores: Sebastien Bubeck, Varun Chandrasekaran, Ronen Eldan, Johannes Gehrke, Eric Horvitz, Ece Kamar, Peter Lee, Yin Tat Lee, Yuanzhi Li, Scott Lundberg, Harsha Nori, Hamid Palangi, Marco Tulio Ribeiro, Yi Zhang
Revista: arXiv
DOI: 10.48550/arXiv.2303.12712

Autores: Patrick Butlin, Robert Long, Eric Elmoznino, Yoshua Bengio, Jonathan Birch, Axel Constant, George Deane, Stephen M. Fleming, Chris Frith, Xu Ji, Ryota Kanai, Colin Klein, Grace Lindsay, Matthias Michel, Liad Mudrik, Megan A. K. Peters, Eric Schwitzgebel, Jonathan Simon, Rufin VanRullen
Revista: arXiv
DOI: 10.48550/arXiv.2308.08708

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