Injustamente presa por causa da Inteligência Artificial – Entenda esse caso impactante
Porcha Woodruff, uma cidadã da agitada metrópole de Detroit(https://pt.wikipedia.org/wiki/Detroit), Estados Unidos, teve sua vida pacata brutalmente interrompida quando se viu presa em uma confusão com a polícia local. Gestante de oito meses, e acusada de [atos criminosos](https://canalcienciascriminais.com.br/tag/crimes/ ‘crimes’) que não cometeu, Porcha foi vítima de um reconhecimento facial falho pelo sistema de [inteligência artificial](https://chatadv.com.br/ ‘Inteligência artificial’) da polícia.
O início da confusão
Tudo começou quando a residência de Porcha foi invadida por agentes da lei. Alegando que ela havia sido reconhecida como suspeita de crimes de roubo e furto de carro, os policiais desconsideraram os apelos da gestante e a detiveram, deixando suas duas filhas, de seis e doze anos, sob os cuidados do noivo.
Reconhecimento facial: A Inteligência Artificial como a verdadeira causa do problema
A situação de Porcha se tornou ainda mais inacreditável quando, já na delegacia, ela descobriu o motivo de ter sido considerada suspeita. O sistema de reconhecimento facial da polícia, ao examinar as imagens do crime(https://canalcienciascriminais.com.br/tag/crime/ ‘crime’), identificou Porcha como culpada. Curiosamente, a tecnologia utilizou uma foto de Porcha quando ela tinha 25 anos, ignorando a foto mais recente em sua carteira de motorista, onde ela tinha 32 anos.
Por que a IA falhou no reconhecimento facial?
A IA, ou Inteligência Artificial, é responsável por imitar a inteligência humana por meio de mecanismos e softwares. No caso do reconhecimento facial, a tecnologia é treinada para analisar e identificar rostos, mas sua eficácia tem sido questionada devido a erros, como o que ocorreu com Porcha. Estudos indicam que a IA tem maior dificuldade em identificar corretamente pessoas negras como Porcha, tendendo a confundi-las mais facilmente.
O desfecho do caso de Porcha
Formalmente acusada de roubo e furto de veículo, Porcha passou 11 horas detida em condições precárias, sentindo contrações e sofrendo com os sintomas da diabetes gestacional. Ela foi liberada após pagamento de uma fiança estipulada em 100 mil dólares. Já em liberdade, Woodruff e seu parceiro entraram com uma ação contra as autoridades de Detroit. No fim, o caso foi arquivado quando a vítima faltou uma audiência no tribunal e outra mulher foi identificada como a verdadeira autora dos crimes.
O caso de Porcha Woodruff não é o único. A aplicação problemática da inteligência artificial de reconhecimento facial tem gerado muita discussão sobre seus benefícios e adversidades, e até que ponto a tecnologia pode de fato ser encarregada de decidir o futuro das pessoas.
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