Impactos Tecnológicos e Inteligência Artificial na Redação Jurídica – Uma Revisão
A Seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) organizou um evento para debater as implicações da tecnologia e da inteligência artificial na redação jurídica.
O Evento
O encontro, promovido pela Comissão da Advocacia Jovem e Iniciante da OAB-DF, reuniu profissionais do direito para discutir as tendências atuais na transformação digital e a adoção crescente da inteligência artificial na redação jurídica.
> Lucas Vianna Kauffmann, presidente da Comissão, deu início ao evento ressaltando as rápidas mudanças do papel físico para o digital, exigindo a adaptação dos profissionais às novas realidades do mercado.
A Conferência
Mateus Costa Ribeiro, advogado de destaque com mestrado pela Faculdade de Direito de Harvard e aprovado para o MBA pela Universidade de Stanford, foi o palestrante principal do evento. Ele apresentou uma visão abrangente sobre a evolução tecnológica no campo jurídico.
> Segundo Ribeiro, ‘cerca de 40% dos empregos humanos foram afetados pela tecnologia. No entanto, as tendências indicam que a tecnologia criará novos empregos, evitando assim a degradação do tecido social.’
O Estudo
Ribeiro compartilhou um estudo conduzido pela Universidade de Stanford sobre o impacto da tecnologia e da inteligência artificial na escrita jurídica. O método de pesquisa focou na previsão de desaparecimento de empregos em comparação com os emergentes.
> O estudo dividiu uma turma de Direito em três grupos: o primeiro utilizou apenas inteligência artificial (especificamente o chatbot GPT), o segundo realizou o trabalho manualmente, e o terceiro utilizou uma combinação de ambos.
Surpreendentemente, o terceiro grupo demonstrou um desempenho superior em relação aos outros dois. O grupo que dependeu unicamente da inteligência artificial apresentou o pior desempenho.
Os Resultados
Os resultados do estudo mostraram que cerca de 40% das atividades humanas podem ser transformadas pela inteligência artificial. No entanto, os ganhos de produtividade serão tão significativos que os indivíduos afetados encontrarão novas oportunidades, resultando em um aumento global na eficiência.
> ‘Isso não se restringe apenas à substituição de tarefas simples, como copiar e colar, mas também abrange o capacitar de novas atividades e setores,’ enfatizou Ribeiro.
Conclusão
Ribeiro concluiu que estamos nos estágios iniciais da era da inteligência artificial e acredita que os modelos serão consideravelmente aprimorados.
> ‘A inteligência artificial atuará como um copiloto dos seres humanos. Estamos à beira de testemunhar o surgimento de uma economia completamente nova, cujas características ainda não compreendemos completamente.’
Confira as fotos do evento.(https://flickr.com/photos/oabdf/albums/72177720310545994)
Jornalismo da OAB-DF
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