Inteligência Artificial

DishBrain – A união única de células cerebrais humanas, eletrônica e inteligência artificial

O mundo da tecnologia está avançando a passos largos com a introdução do DishBrain, um chip semi-biológico revolucionário desenvolvido por cientistas da Monash University, na Austrália. Este chip não é apenas uma maravilha da tecnologia, mas também um marco no campo da inteligência artificial e neurociência.

O que é o DishBrain?

O DishBrain é um chip de computador único que une tecido cerebral humano, circuitos eletrônicos e inteligência artificial(https://tecmasters.com.br/google-assistente-ia-generativa-demissoes/). O que torna este chip único é o fato de que ele contém cerca de 800.000 células cerebrais humanas e de camundongos, todas cultivadas em laboratório.

Como o DishBrain funciona?

O DishBrain opera por meio de microeletrodos que podem ler a atividade das células cerebrais e estimulá-las com sinais elétricos. Os pesquisadores desenvolveram uma versão do jogo Pong na qual as células cerebrais recebem um estímulo elétrico específico para representar a posição da bola na ‘tela’ e a distância entre ela e a raquete.

Aprendizagem e estímulos

Os cientistas criaram um sistema de recompensa simples baseado no fato de que pequenos grupos de células cerebrais tendem a minimizar a imprevisibilidade em seu ambiente. Se a raquete acertasse a bola, as células receberiam um estímulo previsível, considerado ‘bom’. No entanto, se a raquete errasse, as células receberiam quatro segundos de estimulação imprevisível, uma espécie de ‘punição’.

Essa maneira inovadora de usar células cerebrais cultivadas em laboratório, dando-lhes não apenas uma maneira de sentir o mundo, mas também de agir sobre ele, tem gerado resultados impressionantes.

A doação para o projeto DishBrain

O projeto DishBrain recentemente recebeu uma doação de US$ 407.000 do programa National Intelligence and Security Discovery Research Grants da Austrália, demonstrando o imenso potencial e expectativas em torno desta pesquisa.

O futuro dos chips semi-biológicos

A expectativa é que, no futuro próximo, esses chips programáveis que combinam computação biológica com inteligência artificial possam superar o desempenho dos atuais processadores puramente baseados em silício.

Segundo o líder do projeto, o professor Adeel Razi, os resultados da pesquisa podem ter implicações significativas em vários campos, como planejamento, robótica, automação avançada, interfaces cérebro-máquina e descoberta de medicamentos.

Aplicações do DishBrain

Os recursos avançados de aprendizado do DishBrain podem sustentar uma nova geração de aprendizado de máquina, especialmente quando incorporados a veículos autônomos, drones e robôs. Isso poderia lhes dar um novo tipo de inteligência de máquina capaz de aprender ao longo de sua vida, explica Razi.

Conclusão

O DishBrain é mais do que apenas um chip semi-biológico. É um salto gigantesco no campo da inteligência artificial, neurociência e tecnologia. Ao unir células cerebrais humanas, eletrônica e inteligência artificial, os cientistas estão abrindo caminho para um futuro onde a tecnologia pode aprender e evoluir como nunca antes.

Via: Scimex

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