Cinco aspectos cruciais para considerar antes de utilizar o Google Bard, o chatbot alimentado por inteligência artificial
Quando se trata do Google Bard(https://olhardigital.com.br/2023/03/23/reviews/bard-como-e-usar-o-chatbot-de-inteligencia-artificial-do-google/), o mais recente chatbot alimentado por inteligência artificial do [Google](https://olhardigital.com.br/tag/google/), existem certos aspectos que precisam ser levados em consideração. Este artigo visa elucidar cinco pontos significativos que você precisa saber antes de iniciar sua experiência com o Google Bard.
1. A natureza experimental do Google Bard
Crédito da imagem: Wagner Edwards/Olhar Digital
O Google Bard ainda está em sua fase experimental, o que significa que ainda está em um estágio de desenvolvimento e teste. Portanto, não é a versão definitiva e precisa de vários ajustes. A versão atual apresenta várias limitações em termos de respostas aos comandos dos usuários, além de abrigar uma série de comandos que exigem atualizações para proporcionar uma experiência mais aprimorada aos internautas. Isso pode resultar em respostas insatisfatórias, já que a tecnologia ainda precisa superar certas limitações.
2. Preocupações com a privacidade dos dados
Embora seja um conhecimento comum que informações sensíveis não devem ser compartilhadas na internet, espera-se que tecnologias com inteligência artificial protejam as informações coletadas dos usuários. O Google Bard, no entanto, não garante a privacidade total dos dados. Mesmo que você não forneça informações pessoais como seu CPF, ainda há o risco de ter o conteúdo de suas conversas examinado. O próprio chatbot informa ao usuário sobre essa possibilidade no início de cada conversa.
3. Possível presença de linguagem ofensiva
Crédito da imagem: Wagner Edwards/Olhar Digital
O Google Bard alerta que as respostas aos usuários podem conter linguagem ofensiva ou disseminar preconceitos. Isso ocorre porque a IA usa diretamente os dados encontrados no Google para responder aos comandos enviados pelos usuários. No entanto, ela não filtra possíveis dados ofensivos presentes nos textos. Portanto, se você solicitar uma resposta, ela pode conter uma linguagem inadequada.
4. Possibilidade de respostas imprecisas
O Google Bard, por vezes, pode não distinguir corretamente entre substantivos próprios e comuns, o que pode levar a respostas imprecisas. Por exemplo, ao perguntar o que é o Olhar Digital, a primeira resposta foi a descrição de uma expressão usada para caracterizar pessoas que interagem com telas. Nas tentativas subsequentes, o Bard forneceu uma resposta mais precisa, mas ainda incorreta. Apesar de ter acertado na descrição do site, errou no ano de fundação.
5. Risco de compartilhamento de informações imprecisas ou notícias falsas
Crédito da imagem: Wagner Edwards/Olhar Digital
Diferentemente do ChatGPT, que cria informações ou pode compartilhar dados falsos devido à falta de verificação adequada, o Google Bard tem uma equipe de pessoas que monitora os dados enviados e um código específico de verificação. No entanto, mesmo com essas precauções, o chatbot admite a possibilidade de transmitir informações imprecisas ou tendenciosas.
Em conclusão, é importante lembrar que, embora o Google Bard represente um marco na evolução da inteligência artificial, ainda existem várias áreas que precisam ser aprimoradas. Portanto, ao usar o Google Bard, é crucial estar ciente desses aspectos para ter uma experiência segura e satisfatória.
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