A Inteligência Artificial e a Essência Humana – Uma Jornada Intrigante
Introdução
Ao contemplar uma bela obra de arte, como uma pintura criada através de uma codificação textual fornecida à Inteligência Artificial (IA), você se perguntaria se o valor dessa criação é comparável ao de uma obra produzida por um artista humano? Este artigo examinará esta questão profundamente intrigante, explorando a complexidade do relacionamento entre humanos e IA.
Concepção Humana vs Criação por IA
Leonardo da Vinci precisou de quatro anos para finalizar sua obra-prima, a Monalisa. Michelangelo dedicou ainda mais tempo, levando quarenta anos para completar a escultura do Moisés, e mais três para finalizar o David. Ambos os artistas estavam em busca de uma coisa: a perfeição.
A busca pela perfeição é quase uma obsessão entre os humanos. Seja no futebol, numa corrida de automóveis ou numa história que nos emociona, nós nos esforçamos para alcançar a excelência. Mas, como seria se robôs ou IA substituíssem os jogadores de futebol ou os pilotos de corrida? Sentiríamos a mesma emoção? Nos emocionaríamos da mesma forma com a vitória do nosso time do coração? Choraríamos com a música ‘tema da vitória’, que nos motivava a acordar mais cedo nas manhãs de domingo?
O Toque Humano na Literatura
Imagine que o livro que você comprou foi escrito por um programa de inteligência artificial. A IA pode criar um enredo que faz sentido, mas você gostaria de dedicar horas ou dias para tentar descobrir quem ela escolheu para ser o vilão ou o herói?
Considerando estas questões, decidi colocar um selo no meu mais recente livro ‘A Menina e o Trem’, que afirma ‘100% escrita criativa humana’, na contracapa. A ideia é fornecer ao leitor uma informação que ele provavelmente desejará saber.
A Intersecção da IA e da Humanidade
Não sou contra a IA, muito pelo contrário. No entanto, acredito que existem áreas onde ela não deveria entrar, sob o risco de nos tornarmos cada vez menos humanos. Não quero ser influenciado por robôs, não quero chorar por histórias perfeitas escritas em um minuto.
Demorei cerca de 16 anos para finalizar meu livro. Foram mais de dez mil horas de dedicação, afastamento de amigos e família, madrugadas em claro para conseguir terminá-lo. Entrevistei inúmeras pessoas, visitei cenários, gravei mais de mil áudios de ajustes e inspirações. Sorri e chorei em várias passagens que escrevi. Busquei a perfeição e sei que não a encontrei, mas dei o melhor de mim. Mas de que adiantaria buscá-la se soubesse que, em um minuto, ela poderia estar pronta à minha frente? Qual estímulo daremos aos humanos se dissermos que o melhor do futuro não será feito por eles? Não vou me emocionar se um robô disser que me ama.
Conclusão
Evandro Alessio é Tenente-Coronel do Quadro de Saúde da Força Aérea Brasileira, membro da Academia Barbacenense de Letras e autor de ‘A Menina e o Trem’.
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