Inteligência Artificial

A Ética e a Inteligência Artificial – Uma Perspectiva Singular

Introdução

No atual cenário digital, a Inteligência Artificial (IA) tem deflagrado debates em diversas esferas da vida, ganhando visibilidade na mídia global. Em uma recente reunião jurídica na FEDERASUL, Claudia Pitta, uma autoridade no assunto, apresentou uma perspectiva única sobre a ética e a IA.

A Relação Intrincada entre a IA e a Ética

Claudia iniciou sua discussão salientando que a IA contemporânea não incorpora o viés comportamental humano, mas está em constante evolução. Ela citou o exemplo do ChatGPT, que tem sido aprimorado tecnicamente para se adequar a diferentes contextos.

> ‘Não pondera consequências de suas saídas, porque não tem emoções, não distingue certo e errado, verdadeiro e falso e não tem sensibilidade social e cultural’.

Sua análise eticamente orientada sobre a IA levou à conclusão de que a ausência de emoções humanas na IA pode resultar em riscos significativos.

Os Riscos Inerentes da IA

Sem a sensibilidade humana, a IA pode causar danos aos indivíduos e à sociedade em geral, podendo até mesmo infringir os direitos autorais. Claudia enfatizou a importância de considerar esses riscos ao desenvolver sistemas de IA.

A Impossibilidade de Programar a Ética na IA

Em sua palestra, Claudia destacou que a ética, sendo um processo de evolução civilizatória, não pode ser programada em sistemas de IA. Não é um conjunto de regras que pode ser traduzido em uma fórmula objetiva.

> ‘O comportamento ético humano é resultante de uma combinação de razão e emoção’.

A Complexidade do Comportamento Humano

Segundo Claudia, o comportamento humano é um vetor resultante da tensão entre emoções/impulsos (mecanismos cerebrais arcaicos) e razão/controle (elementos cognitivos sofisticados, recente em termos evolutivos, esculpidos pela cultura, pelas experiências de vida e pela genética).

Conclusão

A sessão de agosto do Meeting Jurídico foi conduzida por Eliana Herzog, coordenadora da Comissão Permanente de Ética e Compliance da Divisão Jurídica da FEDERASUL. Esta discussão destacou a necessidade de uma abordagem ética na implementação da IA, levando em conta a complexidade do comportamento humano.

Referências

1. FEDERASUL(https://federasul.com.br/)
2. Evolure Consultoria(https://evolure.com.br/)
3. IBGC(https://ibgc.org.br/)

Nota: Este artigo foi escrito com base nas informações obtidas de uma palestra dada por Claudia Pitta na FEDERASUL. As opiniões expressas são de Claudia Pitta e não necessariamente refletem as opiniões da FEDERASUL ou de qualquer outra organização mencionada.

Para informações adicionais, acesse o site

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